Os carros mais vendidos do Brasil em 2025
A preferência do brasileiro mudou em 2025: picapes seguem dominantes, enquanto a disputa entre hatches e a forte alta dos SUVs redesenham o ranking das montadoras no país.
Quem lidera o mercado nacional?
Indiscutivelmente, a Fiat Strada continua sendo o fenômeno automotivo do Brasil. A picape compacta da Fiat não apenas lidera o segmento de comerciais leves, mas também se mantém como o veículo mais vendido do país no geral. Sua versatilidade, atendendo tanto ao trabalho pesado quanto ao lazer familiar nas versões cabine dupla, justifica esse domínio contínuo.
Logo atrás, o Volkswagen Polo consolidou sua posição como o carro de passeio mais emplacado de 2025. A estratégia da Volkswagen de lançar a versão Track para substituir o Gol foi certeira. Consequentemente, o modelo ganhou escala e conquistou frotistas e motoristas de aplicativo, oferecendo robustez e uma plataforma moderna.

O Onix e o HB20 perderam força?
Embora não ocupem mais o topo absoluto, o Chevrolet Onix e o Hyundai HB20 seguem protagonistas. O hatch da Chevrolet mantém um volume de vendas impressionante, sustentado pela sua eficiência energética e pacote de conectividade. Ele disputa mês a mês a vice-liderança entre os automóveis de passeio com o rival sul-coreano.
Por sua vez, o HB20 continua sendo a aposta segura de milhares de consumidores. A Hyundai renovou o interesse pelo modelo com versões mais equipadas e design atualizado. Portanto, mesmo com a pressão dos SUVs, esses dois hatches tradicionais ainda representam uma fatia gigantesca do mercado de novos.
Qual é o SUV preferido dos brasileiros?
No segmento mais aquecido da indústria, o Volkswagen T-Cross sustenta a coroa de SUV mais vendido. A reestilização recente e a confiança na motorização TSI mantiveram o modelo no topo da lista de desejos. Além disso, ele oferece um equilíbrio raro entre espaço interno e desempenho, fatores decisivos para famílias.
Entretanto, a concorrência é feroz. O Hyundai Creta e o Chevrolet Tracker aparecem logo na sequência, com números muito próximos. O Nissan Kicks, impulsionado pela chegada de sua nova geração, também viu seus números crescerem, mostrando que o consumidor brasileiro prioriza design e tecnologia na hora de escolher um utilitário.
Como ficou o ranking geral?
Para visualizar melhor a disputa no topo da tabela, organizamos os dados dos modelos mais emplacados até o momento. Observe como a diferença entre os líderes é, muitas vezes, questão de poucas unidades:
| Posição | Modelo | Categoria | Destaque Principal |
| 1º | Fiat Strada | Picape | Versatilidade (Trabalho/Lazer) |
| 2º | Volkswagen Polo | Hatch | Sucessor do Gol (Track) |
| 3º | Chevrolet Onix | Hatch | Baixo consumo de combustível |
| 4º | Hyundai HB20 | Hatch | Custo-benefício e Garantia |
| 5º | Fiat Argo | Hatch | Preço competitivo e robustez |
| 6º | VW T-Cross | SUV | Liderança entre os utilitários |
Os elétricos entraram na lista?
Surpreendentemente, os carros elétricos começaram a incomodar os modelos tradicionais em volume. O BYD Dolphin Mini alcançou feitos históricos em 2025, figurando frequentemente entre os 15 carros mais vendidos em meses específicos. Isso prova que a eletrificação deixou de ser nicho para se tornar uma opção de massa, principalmente nos grandes centros urbanos.
A BYD e a GWM forçaram uma mudança de mentalidade. Visto que os preços se tornaram competitivos, muitos consumidores migraram dos hatches compactos topo de linha para os elétricos de entrada, alterando a dinâmica de vendas que permaneceu estática por décadas.

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Por que a Fiat domina as vendas?
A hegemonia da marca italiana se deve, principalmente, à sua força nas vendas diretas. A Stellantis sabe negociar grandes volumes com locadoras e empresas como ninguém. Além da Strada, o Fiat Mobi e o Argo somam milhares de unidades vendidas nessa modalidade, garantindo que a fabricante permaneça como a marca número um em participação de mercado total.
Dessa forma, a combinação de uma rede de concessionárias capilarizada com produtos de manutenção simples mantém a marca no topo. Sendo assim, é difícil imaginar uma mudança nesse cenário a curto prazo, a menos que haja uma revolução nos preços dos concorrentes.